O que é a retração gengival?

Você alguma vez já percebeu um determinado dente maior que o normal? Pode ser um caso de retração gengival! Essa condição é cada vez mais comum entre as pessoas, inclusive, considera-se que 50% da população, entre os 18 e 65 anos, tem ao menos um dente nessa situação.

Esse quadro pode surgir de forma discreta, se tornando mais grave com tempo e com a falta dos devidos cuidados. Continue a leitura desse artigo e saiba tudo sobre a retração gengival!

 

Entenda o que é retração gengival

A retração gengival ocorre quando o tecido da gengiva diminui em relação ao dente, resultando em uma redução na cobertura do dente – o que o deixa mais exposto, e consequentemente expõe parte da raiz dentária.

Mesmo mantendo uma rotina correta e saudável de higiene bucal, ainda é possível sofrer com esse problema. A retração também pode acometer um único dente ou muitos ao mesmo tempo.

Existem 2 tipos de gengiva:

  • A gengiva inserida: é mais espessa, possui um tecido rosado e adere com firmeza no tecido ósseo, “abraçando” o dente;
  • E a gengiva não inserida: conhecida também como mucosa, que possui o tecido mais fino e macio, sendo a responsável por formar a região interna das bochechas.

A retração gengival acontece quando as extremidades do tecido gengival se distanciam da coroa do dente, permitindo o aparecimento de inúmeros problemas na boca.

 

Causas e consequências da retração gengival

As razões para que um quadro de retração das gengivas aconteça podem variar. Entre os mais comuns estão:

 

*O uso impróprio das escovas de dente, bem como o processo da escovação efetuado de maneira errada; escovas muito duras não são recomendadas, e nem utilizar de força exagerada para escovar os dentes.

 

*O posicionamento incorreto de um dente; o desalinhamento de dentes, apinhamento e outras questões dessa natureza podem influenciar na retração gengival;

 

*A genética, já que os traços genéticos herdados dos pais podem influenciar no formato e nas características de um indivíduo, resultando em uma maior possibilidade da condição surgir se na família já existir casos de retração.

 

*Bruxismo; o hábito de ranger os dentes também influencia no surgimento da retração gengival.

 

*Traumas; feridas ou lesões infligidas no tecido da gengiva são capazes de incentivar o processo de recuo da gengiva que cobre um ou mais dentes.

 

Algumas outras situações também podem causar o problema, como o uso inadequado de aparelhos ortodônticos e próteses não adaptadas – que podem colaborar ou complicar o processo de retração.

Pacientes que já sofrem com doenças como a gengivite ou periodontite, precisam se manter atentos: somente o tratamento correto pode impedir que o seu quadro se agrave ainda mais o aparecimento da retração gengival.

Uma das consequências mais comuns da gengiva retraída se trata dos prejuízos no momento da alimentação. Justamente porque a raiz do dente exposta, graças a retração, leva a um quadro de sensibilidade, especialmente com as comidas frias, o que também pode aumentar o risco de cáries, erosões e abrir portas para problemas bucais ainda mais graves.

 

Sintomas da retração gengival

O sintoma mais aparente e fácil de identificar se concentra no encolhimento do tecido da gengiva e na sensação aparente de dente mais alongado, mais exposto. A base dos dentes afetados também pode se tornar mais amarelada.

Outros indícios de que a retração gengival está acontecendo são episódios de sangramento nas gengivas, principalmente após as escovações e do uso do fio dental, vermelhidão, dor nos dentes e nas gengivas.

A ocorrência do mau hálito também pode ser um sinal de retração, além do aumento na sensibilidade dentária, como vimos acima, e em casos mais graves, até mesmo a perda dos dentes.

 

Tratamentos

Existem variados padrões de retração gengival, ela pode variar em profundidade e posicionamento na boca. Esses fatores é que vão ajudar em um diagnóstico preciso e na forma de tratamento a ser aplicada.

Em caso de retração leve, descoberta pelo dentista precocemente, a boa notícia é que apenas a adoção de novos hábitos de higiene e uma placa de mordida podem solucionar o problema.

Já em casos mais complexos podem ser necessárias técnicas de limpeza mais profundas, como a raspagem ou polimento radicular, ou em última instância, ser preciso realizar um procedimento cirúrgico. Mas tudo vai depender da gravidade da condição em cada paciente.

 

Saúde bucal em dia

A retração gengival pode ser controlada – mas o ideal é que ela seja tratada logo no surgimento dos primeiros sintomas. Cuidar da saúde bucal é essencial para se ter um sorriso bonito e saudável

Procure atendimento de qualidade, realizando consultas de rotina com um profissional capacitado e experiente. No consultório do Dr. Sérgio Casarim você encontra soluções ideais para cada tipo de problema da Ortodontia.

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A importância do tratamento ortodôntico na infância

A medida que as crianças crescem, muitos pais são capazes de perceber quando os dentes do filho estão nascendo de forma desalinhada. Entretanto isso não significa que essa mãe ou pai vai levar a criança rapidamente ao dentista: eles podem deixar o problema para depois.

Quais serão os resultados de um dente torto não tratado durante a infância? Qual é a melhor época para tratar essa questão? Neste artigo iremos explicar a importância dos tratamentos ortodônticos na infância e como é possível se prevenir de outros problemas antes de chegar na idade adulta.

 

A Ortodontia na infância

Em se tratando de saúde bucal não existe melhor fase da vida para tratamentos do que a infância. No decorrer da dentição primária já é época em que os pais precisam estimular os hábitos de limpeza bucal correta nas crianças, para que os dentes cresçam saudáveis e fortes.

Durante a infância é o momento em que ocorre a maior quantidade de alterações na arcada dentária. Os dentes podem nascer em diversos lados e posições, se posicionando em regiões incorretas.

Para prevenir sérios problemas no futuro, é preciso um acompanhamento com um dentista, para que ele observe o que é normal na arcada dentária da criança, e o que vai desenvolver complicações na fase adulta.

 

As vantagens do tratamento ortodôntico na infância

Conhecido como Ortodontia Interceptiva, os tratamentos com o uso de aparelho ortodôntico nas crianças já podem ser iniciados a partir dos 6 anos de idade. Já que nesta fase os ossos estão se desenvolvendo, os dentes ainda estão nascendo e a mandíbula também está em formação, alguns quadros como desalinhamento e o apinhamento dental, são muito mais fáceis de resolver.

Os aparelhos ortodônticos para crianças evoluíram muito ao longo dos anos, melhorando a tecnologia a favor do conforto para os pequenos. Os procedimentos da ortodontia precoce atuam de forma que as intervenções tiram vantagem do fato que a criança ainda está em crescimento, tratando do problema ainda em suas fases iniciais.

Já que os arcos dentais e mandíbula são mais facilmente posicionados para o local correto durante a infância, dificilmente serão necessárias maiores intervenções na vida adulta.

 

Aparelhos ortodônticos em crianças

Os problemas mais comuns a serem corrigidos durante a infância com o uso do aparelho ortodôntico, são:

 

  • Corrigir ossos da face;
  • Melhorar a mordida cruzada;
  • Garantir espaço ideal para o nascimento dos dentes permanentes;
  • Corrigir postura da língua.

 

Quando iniciado na infância e realizado de forma correta, o tratamento ortodôntico desempenha um papel fundamental na saúde bucal do indivíduo, levando a uma correção dos dentes descomplicada e sem exigir de procedimentos complexos na fase adulta.

 

Como manter um bom tratamento ortodôntico na infância

Sabemos que muitas das vezes as crianças não têm a disciplina necessária para controlar o uso do aparelho ortodôntico. Por isso a participação dos pais é tão importante nessa etapa – tanto a atenção junto ao dentista, quanto nos cuidados a serem tomados em casa.

O ideal é supervisionar as rotinas de higiene bucal, orientar e garantir que a criança siga as recomendações dadas pelo profissional dentista. Converse com seu filho e explique que se ele não cumprir as orientações, como a escovação completa, uso do fio dental e enxaguante bucal após todas as refeições, o tempo de tratamento será comprometido.

Quaisquer tipos de práticas incorretas como os hábitos diários ou na forma de preservar o aparelho (independente de qual modelo for), podem atrasar ou dificultar os inúmeros resultados positivos de um tratamento ortodôntico.

Lembre-se também da importância em levar a criança regularmente ao consultório do dentista – um bom tratamento necessita de exames gerais e limpeza dos dentes, no mínimo, de 6 em 6 meses. Somente um profissional da área pode garantir que os dentes da criança estão saudáveis e que o aparelho ortodôntico está cumprindo a sua função de forma adequada.

 

O tratamento ideal para a infância

Com a saúde das crianças não se brinca! É preciso ter atenção e cuidar para que a prevenção de problemas mais graves esteja em dia. Leve seu filho a consultas periódicas ao consultório do dentista para identificar oclusões e desalinhamentos de forma precoce.

Na hora de marcar uma consulta, escolha um profissional qualificado e experiente para cuidar do sorriso dos seus filhos desde a infância. Especialista em Ortodontia, o Dr. Sérgio Casarim realiza tratamentos com diversas técnicas. Agende já uma consulta!